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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN

CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DECOM

COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO

DISCIPLINA: CENOGRAFIA EM COMUNICAÇÃO– COM0922

DOCENTE: MICHELLE FERRET

DISCENTE: IGOR LÚCIO DUARTE DE SOUSA

Natal, RN

2016

A BORDO DO DIÁRIO

Procurei fazer desse diário meu espaço cênico e, por meio dele, busquei construir uma estrutura cenográfica que represente o que aprendi durantes algumas viagens que fiz em um barquinho de papel comandado por Michelle Ferret.

Para escrever esse diário tive que me desprender dos conceitos formais de trabalho acadêmico, na tentativa de conseguir embarcar de corpo e alma nessa viagem pelos mares da imaginação, trazendo à tona a criança que há dentro de mim.

Aproveito para agradecer aos meus companheiros de viagem Mickaelly Raiane, Vinicius Castro, Iane Jam Marie, João Sales e Ranmaildo Revorêdo. Eles me dão força pra seguir viagem e, quando o mar está revolto, me ajudam a não deixar o barquinho afundar...

...Brigado, brigadeiro!

Viagem pela cenografia

Os cenários tem importância muito significativa não só para construir uma atmosfera, mas também para dar suporte aos atores que tem a missão de contar uma história. O cenário conta uma história. Diante do vasto material histórico, podemos notar que a cenografia tem grande influência logo no nascimento das ideias de alguns diretores ou encenadores teatrais.

A cenografia neste caso surge antes de outras questões de ordem estética e de direção. Ela encaminha este processo de montagem de um espetáculo. Através do texto, o diretor ou o cenógrafo, visualizam o ambiente onde toda a ação vai acontecer.

A trajetória da cenografia mundial apoia-se na irreversível evolução imaginativa do ser humano. Grandes homens tiveram seus momentos de iluminação e criaram máquinas de fazer sonhos. A necessidade de maquinaria para a criação de efeitos, ao longo dos tempos foi transformando-se em personagem junto à trama.

O cenário e o edifício teatral foram ganhando características e modificações à custa de muitas tentativas ao longo dos tempos. É difícil para nós, imaginarmos a dificuldade em criar, por exemplo, palcos móveis, mas temos que ter em mente que isto nunca tinha sido feito antes. Nada do que foi criado nos tempos mais remotos tinha existido antes. Tudo foi criado, inventado.

Viagem pela conceituação da cenografia

Durante as primeiras viagens que fiz, reconheci a Cenografia  como a arte  de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos teatrais, cinematográficos e televisivos. A cenografia é parte muito importante do espetáculo, posto que ela conta não só a época em que se passa a história, mas o local em que se passa a história através do ponto de vista idealizado, por meio disso, é possível identificar, inclusive, a personalidade dos personagens. A cenografia envolve toda a estruturação do espaço cênico, indo além da noção “física” da formulação de elementos cênicos.

Viagem na poesia

Barquinho de papel Este é o meu barco Que me leva a sonhar Viajo por muitos cantos Brincando de remar Saio de minha infância Num barquinho de papel Viajo em orbitância  Como um marinheiro fiel Pulo deste barco Para uma ilha temo em partir Cuidado com a proa  Do barquinho pode cair O baú de tesouros Dos piratas vamos esconder Atravessar o horizonte Antes de o barco derreter.

(Enide Santos)

Viagem pela cenografia da Grécia ao Brasil

Nessa viagem, usei como base os tópicos copiados em aula

  • A cenografia grega nasce no século V a.C solicitada por Sófocles.

  •  O conceito de cenografia é utilizado, a partir do Renascimento, como a arte de pintar em perspectiva.

  • Pintar o espaço - visualizar a atmosfera

  • Até o século V a.C os teatros gregos eram construídos em madeira.

  • As unidades de ação, lugar e tempo da tragédia grega, simplificaram muito o problema da cenografia.

  • O edifício teatral grego evoluiu pela Skéne licurguiana encontrada no Teatro de Dionísio em Atenas, reconstruído por volta de 330 a. C pelo governador ateniense Licurgo.